Procedimentos minimamente invasivos possibilitam tratamento de várias doenças, pós operatório tranquilo e dão mais confiança aos pacientes em meio à pandemia.
Quando uma pessoa precisa se submeter à determinada cirurgia, o sentimento de medo pode vir à tona, seja pelo fato da anestesia, cicatrização dos pontos e o próprio pós-operatório. E no contexto de pandemia do novo Coronavírus, esses receios podem aumentar. A boa notícia é que há a possibilidade de reduzir esses acontecimentos, graças às cirurgias minimamente invasivas, elas podem ser usadas em diversas enfermidades. O mais novo hospital de Belo Horizonte investiu em tecnologia de ponta para realizar esses tipos de procedimentos.
Na última semana, a equipe de cirurgia cardiovascular do Instituto Orizonti realizou seu primeiro Implante Percutâneo de Valva Aórtica (TAVI). Na técnica, pouco invasiva, uma válvula é implantada por via percutânea, ou seja, introduzida por um acesso na artéria femoral, ela é navegada até o coração e liberada em substituição da valva aórtica doente. O procedimento é indicado para pacientes com estenose aórtica grave. “É um procedimento que vem progressivamente ocupando o lugar da cirurgia tradicional. Inicialmente reservado a pacientes com risco proibitivo para a cirurgia aberta, cada vez mais ocupa seu espaço em pacientes de alto ou intermediário risco”, explica o coordenador do Serviço de Cardiologia do Instituto Orizonti, Fernando Carvalho Neuenschwander.
Nesta cirurgia não há cortes, como ocorre tradicionalmente nas cirurgias cardiovasculares, permitindo um procedimento anestésico bem menos agressivo, e o paciente permanece acordado durante a cirurgia. “A grande vantagem se dá em relação ao pós-operatório. No nosso serviço, praticamos um plano de pós-operatório de apenas quarenta e oito horas na ausência de complicações” revela o médico. Este e outros procedimentos de última geração para tratamento de doenças estruturais do coração são realizados no hospital e têm mostrado resultados motivadores. “Estamos trazendo para Belo Horizonte o primeiro Centro de doenças valvar, serviço dedicado ao tratamento destas patologias”, revela.
Sem complicações
Maria do Carmo Maciel, 66 anos, mãe da funcionária pública Maria Paula Maciel, foi submetida à TAVI. A filha conta que a cirurgia foi tranquila, assim como está sendo o pós operatório. “Minha mãe precisou passar pela troca de válvula, tudo ocorreu bem. Ela não sentiu dores ou qualquer outro tipo de desconforto”, revela. O cirurgião cardiovascular do Instituto Orizonti, Renato Braulio, responsável pelo procedimento de Maria do Carmo, menciona alguns benefícios. “Recuperação rápida, baixa permanência no hospital e risco menor se comparado à cirurgia convencional”, enumera.
Outras possibilidades
Além da TAVI, o hospital realiza outros tipos de cirurgias menos invasivas. “É indicada para diversas doenças, principalmente no abdome e no tórax. É muito utilizada nas cirurgias oncológicas, como câncer de intestino, câncer de próstata, câncer de pulmão, por exemplo”, evidencia o coordenador do centro de Cirurgia Robótica do Instituto Orizonti Breno Xaia. Além da rápida recuperação e menor volume de sangramento, há mais benefícios. “O custo vem diminuindo muito. A tendência é ficar cada vez mais acessível. Me sinto orgulhoso e prestigiado de participar deste momento. Trata-se do maior avanço da cirurgia dos últimos tempos”, finaliza Breno.
Alternativa pode ser adotada para que cidades como BH fiquem menos marcadas pelas enchentes. A capital mineira tem o maior […]
Ler release completoO terreno no qual está sendo implantado o Orizonti – Instituto Oncomed de Saúde e Longevidade localiza-se na Rua José do Patrocínio Pontes, […]
Ler release completoInstituto Orizonti inaugura com grandes tecnologias e soluções sustentáveis Com conceito de arquitetura integrada ao meio ambiente, empreendimento verde, bioclimático […]
Ler release completo